terça-feira, 2 de novembro de 2010


E a vida se encarregou de me encher de presentes
Amores que estrondam chão e terra
Desejos maiores de alma e de corpo
Tragédias passadas, livros que li
Momentos eternos gravados na pele
Lágrimas doces, barriga crescendo,amor sem limite
O bico, o instinto, o mostrar a língua
Um som,ruído que arrepia , gemido
As vidas que são minhas e de mais ninguém
Um imã escarlate que pulsa e que vibra
Uma imensidade de sensações intensas como a luz
E tudo no seu tempo, o maduro do pé
Sou ainda uma semente, muito ainda a vida há de me dar
Um amor, que não me veio quem sabe...Mas eu sei, há de chegar

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